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Dewdney - Dean - A biblioteca perdida A. Franchini - As melhores lendas do folclore brasileiro A. King - Os dois mundos de Astrid Jones A. King - Por favor, ignore Vera Dietz A. Harrison - A mulher silenciosa A. Clarke - A cidade e as estrelas Arthur C. Clarke - A estrela Arthur C. Clarke - A luz das trevas Arthur C. Clarke - A sonda do tempo Arthur C. Clarke - Alvorada de Saturno Arthur C. Clarke - Areias de Marte Arthur C. Clarke - Contos da taberna Arthur C.

Clarke - Crime em Marte Arthur C. Clarke - Encontro com Rama Arthur C. Clarke - O martelo de Deus Arthur C. Clarke - O sentinela Arthur C. Clarke - O terceiro planeta Arthur C. Clarke - O vento solar Arthur C. Clarke - Sobre o tempo e as estrelas Arthur C. Clarke - Terra imperial Arthur C. Clarke - Um processador de textos acionado por vapor Arthur C.

Cury - Armadilhas da mente Augusto J. Cury - Filhos brilhantes alunos fascinantes Augusto J. Cury - Inteligencia multifocal Augusto J. Cury - Nunca desista de seus sonhos Augusto J. Cury - O Mestre da vida Augusto J.

Cury - O semeador de ideias Augusto J. Cury - Pais brilhantes professores fascinantes Augusto J. Santos - Como deixei de fumar Aureliano J. Weiss - A divina sabedoria dos Mestres Brian L.

Weiss - Eliminando o estresse Brian L. Weiss - Espelhos do tempo Brian L. Weiss - Muitas vidas muitos mestres Brian L. Weiss - O passado cura Brian L. Hunter - Escolhida ao anoitecer C. Hunter - Levada ao entardecer C. Hunter - Nascida a Meia-Noite C. Hunter - Renascida-Os sobrenaturais C.

Hunter - Sussuros ao luar C. Hunter - Virando escuro - Turned at dark C. Jung - A estrutura da alma C. Wilhelm - O segredo da flor de ouro C. Daugherty - Escola noturna C. Jung - O desenvolvimento da personalidade C. Lewis - A anatomia de uma dor C. Lewis - Cartas do inferno C. Lewis - Cristianismo puro e simples C. Lewis - Milagres C. Lewis - O grande abismo C. Lewis - O problema do sofrimento C.

Lewis - Os quatro amores C. Lewis - Perelandra C. Finney - O circo do Dr. Godefroy - Como ultrapassar a timidez Christian H. Lawrence - O amante de Lady Chatterley D. David R. Koontz - A casa do mal Dean R. Koontz - A semente do diabo Dean R. Koontz - Do fundo de seus olhos- Dean R. Koontz - Esconderijo Dean R. Koontz - Estranhos Dean R. Koontz - Fantasmas Dean R. Koontz - Intensidade Dean R. Koontz - Intrusos Dean R. Koontz - Meia Noite Dean R.

Koontz - O marido Dean R. Koontz - Odd Thomas Dean R. Koontz - Sr. Assassino Dean R. Koontz - Velocidade Dean R. Morais - A decodificadora E. James - Cinquenta tons de liberdade E. James - Cinquenta tons mais escuros E. Lockhart - Mentirosos E. Forster - Howards end E. White - A Igreja remanescente Ellen G. White - A verdade sobre os anjos Ellen G. White - Caminho a Cristo Ellen G.

White - Cartas a jovens namorados Ellen G. White - Conselhos aos idosos Ellen G. White - Conselhos aos pais, professores e estudantes Ellen G. White - Conselhos para a Igreja Ellen G. White - Conselhos sobre mordomia Ellen G. White - Conselhos sobre o regime alimentar Ellen G. White - Cristo triunfante Ellen G. White - Cuidado de Deus Ellen G. Escutei-as muitas vezes, absorvendo qualquer coisa que pudesse usar. Aprendi, pela primeira vez em cinquenta anos, que a felicidade vem de dentro.

Antes de ser internada no hospital, eu trabalhava na IBM, e tive quatro pequenas empresas. Hoje, estou dirigindo uma nova empresa, muito satisfeita com o aumento nas vendas que consegui promover depois que recebi alta do hospital.

Passei a conhecer melhor meus filhos e netos, mas, ainda mais importante, passei a conhecer a mim mesma! Atenciosamente, Elizabeth Pietrzak. Pergunte a si mesmo o que realmente deseja na vida. Quer um casamento amoroso, o respeito de seus filhos? Por que deseja uma vida familiar maravilhosa? Se fosse verdade, beijar seu cachorro proporcionaria a mesma coisa!

Vemos algo e reagimos com o ingresso num estado. Sabia a resposta, com certeza. Para mudar sua capacidade, mude seu estado. Mas como podemos mudar nossos estados emocionais? Mentalmente, deve focalizar aquilo que o fortalece. Repare como se sente. Intensifique isso, acrescentando o movimento vocal de um som alto e explosivo — o movimento do ar por seu peito, garganta e boca vai mudar como se sente de uma forma ainda mais radical.

Pode se sentir forte, pode sorrir, pode mudar qualquer coisa num instante com uma simples risada. Por que esperar? Ponha um enorme sorriso no rosto, sorria para seus filhos.

Melhor ainda, saia para trotar, em vez de correr. Deepak Chopra, ou do Dr. Divirta-se um pouco. Pode me ensinar? Trabalhamos juntos porque ele estava experimentando o bloqueio do criador. O que faz uma pessoa mais velha? Quer viver com o vigor em seus passos, um sorriso no rosto. Voltaria para assistir esse filme centenas de vezes? Seu caminho de fuga foi criar uma nova personalidade para cada incidente que tinha de enfrentar emocionalmente.

Como essa festa seria representada? Mostraria ter sido a melhor das festas, com todo mundo se divertindo demais! Lembre-se de que tudo o que focalizamos vai determinar como nos sentimos. Afinal, ensino essas coisas! Comecei a derrapar, incapaz de controlar o carro. E onde acha que meus olhos se fixaram? Pode apostar! No muro! Nos segundos finais, fiquei apavorado, porque sabia que ia bater.

Na vez seguinte em que me aproximei do muro, o instrutor teve de gritar para me lembrar do meu objetivo. Confiei, e deu certo. Isso garante que sempre conseguirei controlar meu foco? Mas aumenta minhas chances? Em cem vezes! O mesmo acontece na vida.

Por enquanto, compreenda que precisa disciplinar sua mente. Uma mente fora de controle pode lhe fazer qualquer coisa. As perguntas proporcionam a chave para abrir nosso potencial ilimitado. Pensou em ter de passar a noite inteira acordado para evitar que os outros presos o estuprassem. Algumas pessoas, por exemplo, recebem um impacto maior do que veem; o sistema visual tende a ser predominante. As submodalidades funcionam da mesma maneira. Por exemplo, algumas pessoas, para se sentirem motivadas, precisam primeiro sintonizar um determinado canal.

Nossa capacidade de mudar a maneira como sentimos depende da capacidade de mudar as submodalidades. O que acontece com sua intensidade emocional? Para a maioria das pessoas, diminui. E se a imagem se torna mais indistinta e menor? Para a maioria das pessoas, isso a intensifica. Isso tem alta prioridade. Esse cara tem um passado negro. Vamos ver o quadro mais amplo. Esse problema continua a me encarar de frente. Estou ouvindo direito. Isso soa maravilhoso. Sinto que carrego todo o peso nas costas.

Estou totalmente imerso nesse projeto. Por exemplo, pense em algo que aconteceu ontem. Transforme numa imagem parada e veja o que acontece. Cai de uma maneira significativa? Em que porcentagem? Ao converter numa imagem parada, caiu de 80 para 50, por exemplo? Agora, passe para a pergunta seguinte na lista. Passe para o oposto. Apresente cor, e veja o que acontece. Isso eleva sua intensidade emocional acima de 80? Anote o impacto emocional.

Se o leva a 95, pode ser um elemento valioso para lembrar no futuro. Para a maioria das pessoas, isso a torna quase depressiva. Portanto, torne-a sempre cada vez mais brilhante! Continue pela lista, verificando qual dessas submodalidades visuais muda mais sua intensidade emocional.

Registre tudo, e altere tantos outros elementos quantos puder pensar. E a textura da imagem? Anote tudo. E pode se tornar mais bem equipado para continuar em seu caminho para o poder pessoal. Pode mudar o foco ao determinar o que focalizar, ou a ordem das coisas que focaliza, ou como focaliza.

Pode mudar suas submodalidades. Comece agora a focalizar o melhor. Tive de entrar num estado de criatividade, de excitamento.

E durante todo o tempo o instrutor me corrigia os movimentos. O que eu fizera para conseguir isso? Esse ato transformou meu senso de poder e certeza por todo o meu corpo. Precisava expandir minha lista de meios de experimentar prazer, independentemente da hora ou do lugar. Ler era outro meio de me sentir bem, porque mudava meu foco, e adoro aprender — em particular a leitura de alguma coisa instrutiva e informativa, algo que posso aplicar de imediato em minha vida.

Entrar numa Jacuzzi, tomar um banho quente. Fazer amor com minha esposa. Criar uma nova ideia, uma nova companhia, um novo conceito. Refinar ou melhorar qualquer coisa que eu esteja fazendo no momento. Criar qualquer coisa. Contar piadas para os amigos. Fazer qualquer coisa que me leve a sentir que estou contribuindo. Torne essa lista uma realidade; desenvolva um plano para o prazer em cada um e todos os dias. Estamos falando aqui, mais uma vez, sobre o condicionamento do sistema nervoso, corpo e foco mental, para uma busca incessante, a fim de que tudo em sua vida o beneficie.

Mas, de alguma forma, ele continuou. Limite-se a trabalhar com afinco e rezar para sobreviver. Tem de haver um meio. E por algum motivo, naquele dia ele obteve sua resposta. Ou talvez fosse apenas o impacto de focalizar de forma incessante a resposta a uma pergunta veemente. Por que Deus fez isso comigo? O que estou fazendo agora? Portanto, se queremos mudar a qualidade de nossas vidas, devemos mudar nossas perguntas habituais. Essas perguntas dirigem nosso foco, e assim como pensamos e sentimos.

Os jogos baseados em perguntas estavam na moda. Perguntas de qualidade criam uma vida de qualidade. Como tem talento! Deve ter nascido assim. Algumas pessoas se mostram deprimidas numa base regular. Conduzem suas vidas com movimentos limitados e fisiologia incapacitada, mas ainda mais importante, focalizam coisas que as tornam sobrecarregadas e sufocadas.

Essas pessoas poderiam mudar como se sentem de um momento para outro? Pode apostar que sim Basta fazer uma nova pergunta. Por que logo eu, meu Deus? Que tal o meu bom amigo W. Ele aprendeu a controlar seu foco, fazendo as perguntas certas. De que adianta viver como um aleijado? Por causa disso, como serei capaz de contribuir para os outros?

Quem eu sou realmente? Sou apenas o meu corpo, ou sou algo mais? De que sou capaz agora, ainda mais do que antes? E se eu assumir um compromisso agora, e depois sofrer? E se eu fosse embora agora Como conseguiu? O que poderia acontecer de pior, e como eu poderia aguentar?

Muitos dizem que ele mudou o que focalizava ao fazer investimentos. Sua velocidade aumentaria? Nunca perca uma sagrada curiosidade. Eram simples? Eram eficazes? Com toda certeza. Mitchell, com um senso de certeza e expectativa, apesar de tudo, vai acabar obtendo as respostas de que precisa e merece. Com o que poderia me sentir feliz, se quisesse?

Como isso me faria sentir? Algumas perguntas nem devem ser consideradas. Dessa maneira, Walt Disney tinha acesso aos recursos de cada pessoa na companhia, e acabava produzindo resultados de acordo com a qualidade das respostas. As respostas que recebemos dependem das perguntas que estamos dispostos a fazer. Com que se sente realmente feliz em sua vida agora? Pelo que se sente sinceramente agradecido?

As perguntas mudam o que suprimimos. Concentram nosso foco e determinam o que fazemos e o que sentimos. O que isso nos ensina? O que quer que procuremos, vamos encontrar. Nunca questionaram, apenas aceitaram automaticamente. Mas recusei-me a aceitar a derrota. Como seu trabalho pode ser melhorado? Foi depois que eu passara quase cem dias viajando.

Sentia-me totalmente exausto. E me perdi por completo! Por que nunca tenho uma folga? Precisava mudar o estado, fazendo perguntas melhores. Peguei minha lista de perguntas que resolvem problemas, e comecei:. Portanto, tire esse tempo agora para analisar as perguntas seguintes. Lembre-se de que as perguntas de qualidade criam uma vida de qualidade. Pelo que sou feliz em minha vida agora?

O que me deixa feliz? Como isso me faz sentir? Pelo que me sinto excitado em minha vida agora? O que me deixa excitado? Pelo que me sinto orgulhoso em minha vida agora? O que me deixa orgulhoso? Pelo que me sinto grato em minha vida agora? O que me deixa grato? O que mais desfruto em minha vida agora? O que eu desfruto? Em que me empenho em minha vida agora? O que me faz ter empenho? Quem eu amo? Quem me ama? O que me faz amar? O que aprendi hoje? Como o dia de hoje aumentou a qualidade de minha vida, ou de que modo posso aproveitar o dia de hoje como um investimento em meu futuro?

Lembre-se de que aquilo que focalizamos determina o significado. Eu tinha muitos meios para interferir, mas decidi que podia apenas lhe fazer umas poucas perguntas. E disse a ele: — Criei recentemente uma tecnologia de perguntas simples. Ele respondeu: — Claro, mas acho que nada poderia me ajudar neste momento. Perguntei com que mais ele se sentia feliz.

Meu amigo passou a falar sobre como deveria se sentir feliz por ter ajudado um escritor a fechar o contrato para seu primeiro livro. Subitamente, um homem que antes acreditava que sua vida acabara se mostrou muito animado. Perguntei pelo que se sentia grato. Adoro ficar em minha casa em Connecticut. Em poucos minutos, o poder das perguntas efetuara sua magia. Ajudam-me a inverter quaisquer problemas que possam surgir em minha vida. Deixe-me lhe fazer uma pergunta. Neste caso, passe depressa para Sempre que encontramos uma dessas palavras intensamente certas Podem ferir ou curar.

Eu estava com dois homens, um deles o diretor- executivo de uma das minhas companhias, o outro um associado e amigo comum. Em que eu acreditava a respeito? Posso ser igualmente eficiente num estado de auge de felicidade. Talvez eu tenha ficado apenas um pouco desgostoso. Eu me descobriria sorrindo nos momentos em que antes ficava estressado? Quem sabe? Tive a oportunidade de usar depois de um longo voo noturno, quando cheguei ao hotel.

O recepcionista parecia se arrastar, foi bater meu nome no computador com um ritmo que deixaria uma lesma impaciente. Passei a gostar de ficar ali com o recepcionista por alguns momentos Que conceito! Em duas semanas, eu nem precisava trabalhar para usar a palavra: tornou-se habitual.

Tornei-me mais e mais fascinado por esse instrumento, com o qual deparara por acaso. Como esse processo funciona? Depois, devem ser organizados em categorias. Quando entrevistei o Dr. Leo Buscaglia, ele partilhou comigo as descobertas de uma pesquisa numa universidade americana do leste, ao final dos anos Pela minha contagem, 1. As palavras que usamos sistematicamente afetam a maneira como avaliamos, e assim como pensamos.

Era a primeira vez que ele alteava a voz com a filha, e ainda por cima usando aquela linguagem. Kelly desatou a chorar. Testemunhando a cena, a esposa de Bob, Brandon, desatou a rir. Nunca age assim. E notei uma coisa: insiste em usar uma palavra que nunca a ouvi usar antes.

Eu tinha de concordar. Lembra a nossa conversa anterior? Posso me sentir frustrado, zangado, curioso, contrariado ou estressado, mas nunca fico deprimido. Sempre foi assim? Por exemplo, minha esposa e eu somos pessoas apaixonadas, que sentem profundamente as coisas.

Nunca esquecerei a primeira vez em que comecei a usar essa tecnologia de forma consciente. Como se ele concordasse, expliquei o impacto que suas palavras poderiam estar exercendo em seu estado emocional, e pedi: — Pode me fazer um favor?

Edwards Deming foi contratado para descobrir a causa. Um dos motivos pelos quais criei o termo CANI! Mal pode esperar para entrar no palco. Eu tenho um miquinho de quintal para aguentar. Da quarta e da quinta temporadas. Por que ele saiu? Como foi a morte do personagem? LOST Em quais temporadas o personagem participou? Segunda e terceira temporadas. CSI Em quais temporadas o personagem participou? Da primeira a nona temporada. Problemas do ator com drogas e autoridades.

Assassinado dentro do seu carro por um policial corrupto. Dexter Em quais temporadas o personagem participou? Da primeira a quarta temporada. Por que ela saiu? Assassinada pelo Trinity em sua banheira.

South Park Em quais temporadas o personagem participou? Two And a Half Men Em quais temporadas o personagem participou? Da primeira a oitava temporada. Bones Em quais temporadas o personagem participou? Da quarta a sexta temporada. Charmed Em quais temporadas o personagem participou? Da primeira a terceira temporada. Problemas com produtores e colegas de elenco. Segunda a quarta temporada.

Foi trabalhar no filme A Colheita Maldita. Assassinado por Arthur Petrelli. George O'Malley T. A "arquitetura Von Neumann", como conhecida hoje, baseia,se em princpios que ele articulou em inclusive o princpio de que um computador poderia evitar mudanas nos cabos armazenando instrues na me, mria. Assim que essa idia foi posta em prtica, nasceu o modero computador. Hoje em dia, o crebro da maioria dos computadores descende di, retamentc do microproccssador que deixou Paul Allen e eu to exta, siados na dcada de 70, e os microcomputadores em geral so classifi, cados segundo o nmero de bits de informao um interruptor, no exemplo da iluminao que o micro capaz de processar a cada vez, ou segundo o nmero de bytes um grupo de oito bits de capacidade de memria ou de armazenamento em disco.

Dentro dele, os pulsos computado, nais corriam entre rels eletromecnicos e fluam atravs de 17 mil vlvulas. Para lig,lo, consumiam,se mil watts de energia.

Por volta do incio da dcada de 60, os transistores haviam su, plantado as vlvulas nos aparelhos eletrnicos. Mais de uma dcada Parte do interior do computador ENIAC depois, portanto, de os pesquisadores dos Laboratrio Bell terem des coberto que uma minscula lasca de silcio era capaz de fazer a mesma coisa que uma vlvula.

Assim como as vlvulas, os transistores agem como interruptores eltricos, s que necessitam de muito menos ener gia para operar e, conseqentemente, geram muito menos calor e pre cisam de bem menos espao. Muitos circuitos de transistores podiam ser combinados num nico chip, criando um circuito integrado.

Os chips de computador que usamos hoje em dia so circuitos integrados contendo o equivalente a milhes de transistores compactados em me nos de uma polegada quadrada. Num artigo de da Scientific American, Bob Noyce, um dos fundadores da Intel, comparou seu microprocessador de trezentos d lares ao ENIAC, o mastodonte infestado de mariposas do alvorecer da era do computador. Disponvel por reembolso postal ou em sua loja de hobby local". Claro, o microprocessador de parece um brinquedo, hoje em dia.

Na verdade, muitos brinquedos baratos contm chips mais poten tes que os chips daquela poca, que deram incio revoluo do mi crocomputador. Mas todos os computadores de hoje, seja qual for o ta manho ou a capacidade, manipulam informaes armazenadas em nmeros binrios. Os nmeros binrios so usados para armazenar texto num compu tador pessoal, msica num CD e dinheiro numa rede bancria de caixas eletrnicos. Antes que uma informao possa entrar num computador, tem de ser convertida ao sistema binrio.

H mquinas, dispositivos di gitais, que convertem a informao de volta ao formato original, utili zvel. Voc at pode imaginar cada dispositivo ligando e desligando in terruptores e controlando o fluxo de eltrons.

S que os interruptores em questo, em geral feitos de silcio, so extremamente pequenos e li gados por meio de descargas eltricas rapidssimas -seja para produzir texto na tela de um computador, msica num aparelho de CD ou instru es para que a mquina solte dinheiro. O exemplo dos interruptores de luz mostrou que qualquer nmero pode ser representado de forma binria.

Eis aqui como um texto pode ser expresso no sistema binrio. Por conveno, o nmero 65 repre senta o A maisculo, o nmero 66 o B maisculo e assim por diante. Num computador, cada um desses nmeros expresso por cdigo bi nrio: o A maisculo, de nmero 65, torase O B mais culo, nmero 66, vira Um espao representado pelo n mero 32, ou De modo que a fase "Scrates homem" torase uma fileira de dgitos composta por 1s e Os: o t o o 11 o Entender como uma linha de texto se transforma num conjunto de nmeros binrios fcil.

Agora, para compreender como outros ti, pos de informao so digitalizados, vamos pegar mais um exemplo de informao analgica. Um disco de vinil uma representao anal, gica de vibraes sonoras. Ele armazena informaes de udio na forma de rabiscos microscpicos que cobrem o longo sulco em espiral do disco. Se a msica tem um trecho bem sonoro, os rabiscos so feitos com mais profundidade; se h uma nota aguda, os rabiscos so mais compactados.

Os rabiscos do sulco so analgicos s vibraes origi, na is-ondas sonoras captadas por um microfone. Quando a agulha de um toca,discos passa pelo sulco, vibra em ressonncia com esses mi, nsculos rabiscos. Essa vibrao, que continua sendo uma representa, o analgica do som original, amplifiada e enviada aos alto,falan, tes na forma de msica.

Como todo dispositivo analgico de armazenagem de informa, o, o disco tem suas desvantagens. Poeira, marcas de dedos ou riscos na superfcie do disco levam a agulha a vibrar de modo inadequado, criando chiados ou outros rudos. Se o disco no estiver girando na ve, locidade exata, o tom da msica no ser acurado. Cada vez que um disco tocado, a agulha gasta um pouco das sutilezas dos rabiscos no sulco e a reproduo da msica se deteriora.

Quando voc grava al, guma coisa de um disco numa fita cassete, alm de transferir perma, nentemente todas as imperfeies do disco para a fita, ver surgirem outras imperfies, porque os gravadores tambm so dispositivos analgicos.

A informao perde qualidade a cada regravao ou re, transmisso. Num CD, a msica armazenada numa srie de nmeros binrios e cada bit ou interruptor representado por uma marca microscpica na superfcie do disco. Os CDs de hoje tm mais de 5 bilhes de mar, cas.

A luz de laser refetida dentro do CD,player -um dispositivo di, gital-l cada uma das marcas para determinar se est posicionada em O ou em 1, em seguida reverte a informao msica original, gerando sinais eletrnicos especficos que so convertidos em ondas sonoras pe, los altofalantes.

Cada vez que o disco tocado, os sons so exata mente os mesmos. Um nmero excessivo de bits de informao tanto pode saturar a me mria do computador quanto provocar lentido na transmisso de in formaes entre computadores.

Justamente por isso, cada vez mais til a capacidade de um computador de comprimir, armazenar, transmi tir e depois voltar a expandir os dados digitais forma original. Resumidamente, eis como o computador consegue fazer isso.

Tudo comeou com Claude Shannon, o matemtico que, nos anos 30, descobriu como expressar informao em forma binria. Durante a Segunda Guerra Mundial, Shannon comeou a desenvolver uma des crio matemtica da informao, dando origem a um ramo de estudos mais tarde conhecido como teoria da informao.

Shannon definiu a informao como sendo a reduo da incerteza. Por essa definio, se voc j sabe que sbado e algum lhe diz que sbado, voc no re cebeu nenhuma informao. Por outro lado, se voc no tem certeza do dia da semana e algum lhe diz que sbado, voc recebeu infor mao, porque sua incerteza foi reduzida.

A teoria da informao de Shannon acabou levando a outros avanos. Um deles foi a compresso de dados, vital tanto para a infor mtica quanto para as comunicaes.

As manchetes de jor nal costumam deixar de lado palavras que no so essenciais; telegra mas e anncios classificados, que a pessoa paga por palavra, tambm costumam ser enxugados. Um dos exemplos dados por Shannon foi o da letra u, redundante sempre que vier depois de um q. Voc sabe que sempre haver um u depois de um q, portanto no h necessidade de incluir o u na mensagem.

Os princpios de Shannon foram aplicados compresso tanto de som quanto de imagem. H um bocado de informao redundante nos trinta quadros que compem um segundo de vdeo. Para efeitos de transmisso, a informao pode ser comprimida de cerca de 2 7 milhes de bits para cerca de 1 milho de bits e ainda assim fazer sentido e ser agradvel de olhar. Entretanto essa compresso tem limites e, num futuro prximo, estaremos transportando um nmero cada vez maior de bits de um lu gar a outro.

Os bits viajaro atravs de fios de cobre, pelo ar e pela es trutura da estrada da informao, que ser em grande parte composta por cabos de fibra tica. A fibra tica um cabo feito de vidro ou pls tico to liso e puro que, se voc olhar atravs de uma parede dessa fi bra de mais de cem quilmetros, conseguir enxergar uma vela acesa do outro lado. Os sinais binrios, sob a forma de luz modulada, percor rem longas distncias atravs dessas fibras ticas.

Isso no significa que um sinal se movimente mais depressa atravs do cabo de fibra tica do que atravs de um fio de cobre; ambos se movem velocidade da luz. A enorme vantagem que o cabo de fibra tica leva sobre o fio a lar gura de banda. A largura de banda uma medida do nmero de bits que podem ser transportados num segundo. Isso sim se parece com uma autoestrada.

Uma estrada de oito pistas comporta muito mais vccu los que uma estradinha de terra. Quanto maior a largura de banda, mais pistas disponveis-portanto, muito mais carros ou bits de infor mao conseguem passar por cada circuito num segundo. Dizse que cabos que tm grande largura de banda, ou seja, que so capazes de le var grande quantidade de informao, inclusive sinais mltiplos de v deo e udio, tm capacidade de banda larga.

A estrada da informao usar compresso, mas ainda assim pre cisaremos de um bocado de largura de banda. Um dos principais moti vos de ainda no termos uma estrada operacional no termos largura de banda suficiente nas atuai redes de comunicao para todas as no vas aplicaes. E no teremos enquanto os cabos de fibra tica no fo rem levados a um nmero suficientemente grande de localidades. Os cabos de fibra tica so um exemplo da tecnologia que ultra passou tudo que Babbage ou at mesmo Eckert e Mauchly foram capa M 10M V 1M o..

Em , Gordon Moore, que mais tarde fndou a Intel ao lado de Bob Noyce, previu que a capacidade de um chip de computador do braria anualmente.

Na verdade, Moore no acreditava que esse ndice de avano fosse durar muito tempo. Mas, dez anos depois, a previso se mostrou verdadeira e ele voltou a prever que a capacidade dobraria a cada dois anos. At hoje as previses para os chips se mantiveram e a mdia -uma dupli cao de capacidade a cada dezoito meses - chamada, entre os en genheiros, de Lei de Moore.

Nenhuma experincia em nosso cotidiano nos prepara para as implicaes de um nmero que dobra muitas vezes -para as melho rias exponenciais. Para entender isso, nada como uma fbula. O rei Shirham, da ndia, ficou to satisfeito quando um de seus ministros inventou o jogo de xadrez que o autorizou pedir a recom, pensa que quisesse. Depois pediu que se contassem os prometidos gros so, bre o tabuleiro.

Na primeira casa da primeira fila colocaram um pe, queno gro. Na segunda casa, dois grozinhos de trigo. Na terceira ha, via quatro, depois oito, dezesseis, 32, 64, Na casa oito, no final da primeira fila, o mestre das provises do rei Shirham contara um total de gros. O rei provavelmente no mostrou grande preocupao.

Talvez houvesse um pouquinho mais de trigo sobre o tabuleiro do que imagi, nara, mas nada que provocasse surpresa. Considerando,se que levava um segundo para contar cada gro, a contagem at ali consumira cerca de quatro minutos.

Se uma fileira de casas fora completada em quatro minutos, tente adivinhar quanto tempo levaria para contar os gros de trigo em todas as 64 casas do tabuleiro. Quatro horas? Quatro dias? Quatro anos? Quando o mestre das provises terminou a segunda fila, percebeu que trabalhara cerca de dezoito horas, s contando os 65 gros.

Ao final da terceira das oito filas, haviam se passado dias na contagem dos 16,8 milhes de gros responsveis por 24 casas. E ainda restavam quarenta casas vazias. Com toda segurana, eu digo que o rei quebrou a promessa feita a seu ministro. A ltima casa teria que ter 18 gros de trigo que exigiriam bilhes de anos para serem contados. As estimativas atuais para a idade da Terra ficam em torno de 4,5 bi, lhes de anos. Segundo a maioria das verses dessa lenda, o rei Shirham percebeu, em algum momento da contagem, que fora enganado e man dou decapitar seu esperto ministro.

O crescimento exponencial, mesmo quando explicado, parece um truque. A Lei de Moore provavelmente se manter mais uns vinte anos. Nesse caso, uma operao computadorizada que agora leva um dia ser executada 1 O mil vezes mais rapidamente e, portanto, levar menos do que dez segundos. Os laboratrios j esto operando transistores "balsticos", que tm tempos de chaveamento da ordem de um femtossegundo. O truque reduzir o tamanho do conjunto de circuitos do chip e o fluxo de corrente de modo que os eltrons cm movimento no batam em nada, inclusive um no outro.

O passo seguinte o "transis tor de um s eltron", no qual um nico bit de informao represen tado por apenas um eltron. A teremos, ento, a ltima palavra em computao de baixa potncia, pelo menos segundo nossa compreen so atual da fsica.

Para fazer uso das incrveis vantagens da velocidade em nvel molecular, os computadores tero que ser muito pequenos, at mesmo microscpicos. A cincia que nos permitiria construir esses computadores ultra-rpidos ns j temos. Precisamos agora de umas descobertas sensacionais de engenharia, mas essas em geral vm rpido. Quando j tivermos a velocidade, armazenar todos esses bits no ser problema. O disco servia como um dis positivo intero de armazenagem, com capacidade para dez megabytes de informao, cerca de 10 milhes de caracteres ou 80 milhes de bits.

Quem j possusse um computador e quisesse acrescentar esses dez megabytes podia faz-lo, mas custava caro. Por 3 mil dlares, a IBM ofe recia um kit completo, com fonte de alimentao separada, para ex pandir a capacidade de memria.

Eram trezentos dlares por megabyte. Hoje em dia, graas ao crescimento exponencial proposto na Lei de Moore, as unidades rgidas com capacidade para um gigabyte -1 bi lho de caracteres de informao -custam dlares.

So quinze centavos de dlar por megabyte! E estamos perto de um extico avano chamado memria hologrfica, com capacidade de armazena mento da ordem de terabytes de caracteres-em menos de uma pole gada cbica de volume. Com tamanha capacidade, uma memria ho logrfica do tamanho de seu pulso seria capaz de conter tudo que h na Biblioteca do Congresso.

Num futuro no muito distante, um nico cabo correndo pela casa ser capaz de transmitir todos os dados necessrios a uma residn cia. Poder ser ou um fio de fibra tica, por onde transitam atualmente as chamadas tclefnicas de longa distncia, ou um cabo coaxial, que no momento transporta os sinais de televiso a cabo. Se os bits forem interpretados como chamados de voz, o telefone tocar. Se houver imagens de vdeo, elas aparecero na televiso.

Se forem servios no ticiosos on-line, chegaro como texto escrito e imagens na tela de um computador. Esse nico cabo com certeza transportar muito mais do que tele fonemas, filmes e notcias. S que to difcil para ns imaginar o que a estrada da informao nos trar daqui a 25 anos quanto seria, para um homem da Idade da Pedra, munido de uma faca de lasca, imaginar o trabalho de Ghiberti nas portas do batistrio de Florena.

Somente quando a estrada chegar que poderemos compreender todas as suas possibilidades. Mesmo assim, os ltimos vinte anos de experincias com os grandes avanos digitais nos permitem compreender alguns dos princpios-chave e algumas das possibilidades do fturo.

Induz gente brilhante a pensar que impossvel perder. Alm do mais um guia precrio do futuro. O que hoje parece o plano empresarial perfeito ou a ltima palavra em tecnologia amanh pode estar to de satualizado quanto a televiso a vlvula ou o computador mainfame. J vi isso acontecer. Observar atentamente, por um bom tempo, o de sempenho de certas empresas lhe ensina preceitos teis na hora de for mular estratgias para o futuro.

As empresas que esto investindo na estrada da informao ten taro no repetir os erros cometidos nos ltimos vinte anos pela inds tria da informtica. Acredito que possvel entender a maioria desses erros examinandose alguns fatores crticos. Entre eles as espirais nega tivas e positivas, a neces' sidade de se iniciarem tendncias, mais do que de segui las, a importncia do software em contraposio ao hardware, e o papel da compatibilidade e de seu retorno positivo.

Voc no pode contar com a sabedoria convencional, que s faz sentido em mercados convencionais. Durante as trs ltimas dcadas, o mercado de hardware e software decididamente no foi convencional.

Empresas grandes e slidas, que chegaram a movimentar centenas de milhes de dlares atendendo a inmeros clientes satisfeitos, desapare ceram em pouco tempo.

Novas empresas, tais como Apple, Compaq, Lotus, Oracle, Sun e Microsoft deram a impresso de passar do nada a lucros de bilhes de dlares num piscar de olhos. Os sucessos foram pro vocados, em parte, pelo que chamo de "espiral positiva". Quando voc tem um produto bom, os investidores prestam aten o em voc e se dispem a colocar dinheiro em sua empresa. Os jo vens espertos pensam: "Ei!

Eu queria trabalhar l". Quando uma pessoa inteligente entra para uma empresa, logo depois vem outra, porque gente de talento gosta de tra balhar junto. Isso gera uma sensao estimulante. Provveis parceiros e clientes prestam mais ateno e a espiral continua, facilitando o pr ximo sucesso. Por outro lado, as empresas podem cair na espiral negativa. Uma empresa numa espiral positiva tem um ar de futuro, ao passo que numa espiral negativa a empresa parece condenada. Se as aes de uma em presa comeam a cair, ou ela entrega um produto ruim, logo vm os co mentrios do tipo: "Por que voc trabalha l?

A imprensa e os analistas farejam sangue e comeam a publicar rumores internos sobre quem est brigando com quem e quem o responsvel pela m administrao. Os clientes passam a se perguntar se deveriam continuar comprando aqueles produtos. Dentro de uma empresa doente, questiona-se tudo, mesmo as coisas que esto sendo bem-fei tas.

At uma boa estratgia pode acabar descartada com o argumento de que voc "est apenas querendo preservar os velhos hbitos", pro vocando talvez ainda mais erros. E l vai a empresa, espiral abaixo.

Lderes empresariais como Lee lacocca, que foram capazes de reverter uma espiral negativa, merecem um bocado de crdito. Durante toda a minha juventude, a empresa quente de inform tica era a Digital Equipment Corporation, conhecida como DEC. Por vinte anos pareceu impossvel parar a espiral positiva da DEC. Ken Olsen, fundador da empresa, foi um projetista lendrio de hardware, meu heri, um deus longnquo. Em , criara a indstria do mini computador ao oferecer os primeiros computadores "pequenos". Um comprador, em vez de pagar os milhes de dlares que a IBM pedia pelos grandalhes, podia comprar um dos PDP 1 de Olsen por mil dlares.

No era to potente quanto as grandes mquinas, mas podia ser usado para uma variedade de aplicaes. A DEC tornouse uma empresa de 6, 7 bilhes de dlares em oito anos, oferecendo uma am pla variedade de computadores em diferentes tamanhos. Duas dcadas depois, a viso de Olsen falhou. No conseguiu en xergar o futuro dos pequenos computadores de mesa. Acabou tendo que sair da DEC e hoje famoso mais por ter sido o homem que cha mou, pblica e freqentemente, o computador pessoal de moda passa geira.

Histrias como a de Olsen me fazem pensar muito. Ele era do tado de uma brilhante capacidade de enxergar jeitos novos de fazer as coisas e a-depois de anos sendo um inovador-deixou de ver uma grande curva na estrada. Outro visionrio que falhou foi An Wang, o imigrante chins que transformou os Laboratrios Wang no maior forecedor de calculado ras eletrnicas dos anos Nos anos 70, ignorou o conselho de todos que o cercavam e abandonou o mercado de calculadoras pouco antes da chegada de concorrentes de baixo custo, que o teriam arruinado.

Foi uma jogada brilhante. Wang reinventou sua empresa, transfor mandoa na principal fornecedora de mquinas processadoras de texto.

Durante a dcada de 70, em escritrios do mundo todo, os terminais dos processadores de texto Wang comearam a substituir as mquinas de escrever. As mquinas continham um microprocessador, embora no fossem microcomputadores de verdade, porque eram projetadas para fazer uma nica coisa -lidar com texto.

Wang era um engenheiro visionrio. O mesmo tipo de inspirao que o levou a abandonar as calculadoras poderia t lo conduzido ao su cesso na indstria de software para PCs, nos anos Mas Wang no enxergou a curva seguinte. Desenvolveu programas excelentes, todos porm proprietrios, s funcionando em seus processadores de texto. Sem chance nenhuma de deslanchar, portanto, depois que surgiram os microcomputadores de uso geral, capazes de rodar inmeros programas de processamento de textos como WordStar, WordPerfect e Multi Mate que alis imitavam o software de Wang.

Se Wang tivesse en tendido a importncia de aplicativos compatveis, talvez no houvesse uma Microsoft. Hoje eu podia ser um matemtico ou um advogado e minhas incurses de adolescente pelo campo dos microcomputadores no seriam mais que uma lembrana distante. A IBM foi outra grande companhia que deixou passar as mudanas tecnolgicas, no incio da revoluo da microinformtica.

O lder da empresa foi um implacvel ex-vendedor de caixas registradoras, Thomas J. Tecnicamente, Watson no foi o fundador da IBM , mas, graas a seu estilo agressivo de gerenciamento, por volta do in cio dos anos 30 a IBM dominava o mercado de mquinas de contabili dade. A IBM comeou a trabalhar com computadores em meados da d cada de Na poca era uma entre muitas empresas competindo pela liderana de mercado.

At , todo modelo de computador, inclu sive quando fabricado pela mesma empresa, alm de possuir projeto exclusivo, exigia um sistema operacional e um software aplicativo pr prios. Um sistema operacional s vezes chamado de sistema operacio nal de disco, ou simplesmente os o sofware bsico que coordena os componentes do sistema do computador, dizendo-lhes como traba lhar em conjunto e executar outras funes.

Sem um sistema operacio nal, o computador no serve para nada. O sistema operacional a base sobre a qual so construdos todos os programas aplicativos, tais como contabilidade, folha de pagamento, processamento de texto ou correio eletrnico. No incio, os computadores de diferentes faixas de preo tinham projetes diferentes. Alguns modelos eram dedicados ao estudo cient fico, outros ao comrcio. Sob a direo do jovem Tom, como era co nhecido o filho e sucessor de Watson, a IB1 apostou 5 bilhes.

Modelos construdos com diferentes tecnologias, desde os mais lentos aos mais velozes, desde mquinas de pequeno porte, que cabiam num escritrio de tamanho normal, at os gigantes refrigerados a gua, en clausurados em cabines climatizadas de vidro, todos eram capazes de executar o mesmo sistema operacional. Os usurios poderiam transfe rir suas aplicaes e perifricos, acessrios tais como discos, unidades de fita e impressoras, livremente, de um modelo a outro.

A arquitetura es calvel reformulou por completo a indstria. Os usurios investiram muito no , confiantes de que seu comprometimento com software e treinamento no seria desperdi ado. Se precisassem passar para um computador maior, poderiam ob ter um IBM capaz de rodar o mesmo sistema e partilhar da mesma ar quitetura. A famlia de computadores VAX ia desde sistemas desktop a conjuntos de mquinas de grande.

A DEC tornouse lder ab soluta no mercado de minicomputadores. Amdahl tinha um plano inusitado de trabalho: a empresa, tambm chamada Amdahl, construiria computa dores totalmente compatveis com o software do IBM E, assim, a Amdahl no s produziu hardware capaz de rodar os mesmos sistemas operacionais e as mesmas aplicaes dos computadores da IBM como tambm, por ter tirado partido de novas tecnologias, superou os siste mas relativamente mais caros da IBM.

No demorou para que empresas como Control Data, Hitachi e Itel comeassem, tambm, a oferecer mainframes compatveis em todos os nveis com o sistema IBM. Em meados da dcada de , a importncia da compatibilidade do estava ficando bvia. As nicas companhias fabricantes de mainframe com sucesso no mercado eram as que produziam hardware capaz de ro, dar os sistemas operacionais IBM.

Antes do , os projetos de computador eram intencionalmente incompatveis com os de outras empresas, porque o objetivo dos fabri, cantes era tomar muito difcil e caro ao consumidor que houvesse in, vestido maciamente no computador de uma companhia mudar para outra marca. Uma vez que o consumidor se comprometesse com uma determinada mquina, ficaria merc das ofertas daquele fabricante especfico, porque mudar de software, embora fosse vivel, era difcil demais.

Amdahl e outros acabaram com isso. A compatibilidade, im, pulsionada pelo prprio mercado, uma lio importante para a futura indstria do computador pessoal.

Lio que no deve ser esquecida por aqueles que esto criando a estrada da informao. O consumidor pre, fere sistemas que lhe possibilitem escolher o fornecedor de hardware e que lhe ofeream a mais ampla variedade de aplicaes. Enquanto isso tudo acontecia, eu me entretinha no colgio e nas experincias com computadores. Entrei para Harvard no outono de Na faculdade, se faz muita pose; dar a impresso de no estar nem a com nada era tido como uma das melhores maneiras de voc afirmar que estava por dentro de tudo.

De modo que, durante meu ano de calouro, institu uma poltica de matar quantas aulas fosse possvel para depois me matar de estudar no final do perodo. Tomou,se um jogo -no de todo incomum -ver que nota mxima seria possvel conseguir dedicando o mnimo de tempo possvel aos estudos.

As ho, ras vagas eu preenchia com muito pquer, que tinha atrativos prprios para mim. Um jogador de pquer coleta fiapos de informao-quem est apostando com ousadia, que cartas esto mostra, qual o padro do sujeito ao apostar e blefar -, em seguida junta essa informao toda e esquematiza um plano de jogada.

Acabei ficando muito bom nesse tipo de processamento de informao. As estratgias aprendidas-e o dinheiro ganho-no pquer fo, ram teis quando entrei para os negcios, mas o outro jogo que eu vi, nha jogando, o de adiar, no foi de grande serventia.

Na poca, porm, eu no sabia disso. Na verdade foi um incentivo ver minha atitude di, latria compartilhada por um novo amigo, Steve Ballmer, estudante de matemtica que conheci quando calouro, residente no mesmo alo, jamento que eu, Currier House. Steve e eu tnhamos vidas muito dife, rentes, mas estvamos ambos tentando reduzir ao mnimo o tempo de estudo necessrio para obter boas notas. Steve de uma energia ilimi, tada, um homem dotado de uma sociabilidade natural. Empregava quase todo seu tempo em atividades extracurriculares.

No segundo ano j era diretor do time de futebol americano da faculdade, gerente de publicidade do Harvard Crimson, o jornal da escola, e presidente de uma revista literria. Tambm era membro do equivalente, em Harvard, a uma fratity norte,americana um clube de universitrios do sexo masculino, de fins principalmente sociais, com certos ritos se, cretos de iniciao.

Ele e eu prestvamos pouqussima ateno s aulas e depois, s vsperas dos exames, absorvamos furiosamente os livros mais impor, tantes da matria.



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